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A greve dos maquinistas da CP prossegue este sábado, uma paralisação que conta com serviços mínimos de 30 por cento.
Entre a meia noite e as 12h00 deste sábado, segundo informação divulgada pela transportadora, do total de 341 comboios previstos, 237 foram efetuados e 104 foram suprimidos (30,5%).
A CP - Comboios de Portugal especifica que dos 105 regionais só se realizaram 51, tendo ficado 54 ligações por fazer.Quanto aos urbanos de Lisboa, estavam previstos 131, foram suprimidos 19 e efetuados 112; nos urbanos do Porto, estavam programados para aquele período 71, foram realizados 56 e suprimidos 15; nos comboios urbanos de Coimbra, estavam previstos 12, foram efetuados seis e cancelados outros seis.
No que respeita aos comboios de longo curso, estavam previstos 22, foram suprimidos 10 e realizados 12.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ)contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis".
Assim, os trabalhadores estiveram em “greve à prestação de todo e qualquer trabalho” das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas do dia 09 e até às primeiras horas de hoje, passando depois a vigorar uma greve ao trabalho suplementar.
Segundo o sindicato, entre as 00:00 de hoje e as 23:59 de dia 17, está convocada “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Já entre as 00:00 do dia 11 e as 23:59 do dia 17, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00:00 do dia 14 e as 23:59 do dia 17, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
[Notícia atualizada às 14h00]