A TAP garante que não há qualquer risco associado aos novos aviões A330neo da Airbus. Em comunicado, a transportadora admite que recebeu relatos de "casos pontuais de tripulantes" que sentiram ligeiras indisposições a bordo daqueles aviões.
A companhia diz ter comunicado de imediato a situação à Airbus que já realizou uma reunião com áreas técnicas da transportadora aérea e com os Sindicatos de Pilotos e dos Tripulantes de Cabina, de forma a partilhar com total transparência os dados disponíveis.
Os testes já realizados - tanto pela TAP, como pela Airbus - não permitem estabelecer qualquer relação entre estes episódios e uma eventual deficiência na circulação e renovação de ar.
"Nos vários testes realizados pela Airbus, no chão e em voo, quanto a possíveis fontes de desconforto, como fluxo e distribuição de ar ou controlo de temperatura, os resultados obtidos foram de total conformidade. A experiência e conforto relativamente à circulação do ar no A330neo é igual à da anterior geração A330", pode ler-se no texto.
Em relação a terem sido detetados “alguns odores provenientes do equipamento dear condicionado, é um fato considerado normal em aeronaves novas e que desaparece logo após as primeiras utilizações. Todas as analises feitas pela AIRBUS com o apoio de laboratórios independentes indicam que os parâmetros de qualidade do ar estão dentro do normal na indústria”.
Segundo a notícia avançada pela TSF, a má disposição e vómitos obrigam a investigar novos aviões da TAP.
Fonte oficial da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) apenas confirma ter recebido relatos de ocorrências dentro destas aeronaves da TAP, estando a trabalhar com a empresa para perceber a origem dos problemas.
Os relatos feitos à ANAC foram, por sua vez, como é normal, encaminhados para a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) que avalia (e certifica) a segurança dos aviões no espaço aéreo europeu.