O músico e compositor britânico Ed Sheeran foi esta quinta-feira declarado inocente no caso de plágio interposto pela família de um ex-colaborador do falecido cantor Marvin Gaye.
Os herdeiros de Ed Townsend, co-compositor de Gaye, processaram Sheeran em 2017, a sua produtora Warner Music Group e sua editora musical Sony Music Publishing, alegando violação na participação de seus direitos autorais na canção de Gaye.
A família de Townsend alegada que as progressoes de acordos e ritmos eram demasiado semelhantes nas duas canções, dizendo que o single de Sheeran, "Thinking Out Loud", era uma cópia do hit "Let's Get It On", lançado por Gaye em 1973.
Durante o julgamento num tribunal de Manhattan, o cantor britânico chegou inclusivamente a tocar "Thinking Out Loud" para o júri, como forma de provar que são duas músicas distintas e que não houve plágio.
Na reta final do julgamento, Ed Sheeran chegou a ameaçar abandonar o mundo da música se fosse condenado.
Esta tarde, antes do anúncio da sentença, durante as alegações finais da defesa, a advogada Ilene Farkas disse que "não havia um único fragmento de evidência" para contradizer o depoimento de Sheeran e da sua co-compositora Amy Wadge, que disseram aos jurados que escreveram "Thinking Out Loud" com base em suas próprias experiências e com inspiração musical no cantor Van Morrison.
O júri acabou por alinhar com o réu e declarou hoje a sua inocência.