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O Vaticano confirma que apenas os chefes de Estado de Itália e Alemanha têm presença confirmada no funeral de Bento XVI, na próxima quinta-feira.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha admitido participar nas cerimónias fúnebres do Papa Emérito, caso o protocolo fosse alargado a mais chefes de Estado.
Marcelo deverá manter a intenção de se deslocar a Roma, mas a sua presença deverá “ter um outro enquadramento”, já que, na mais recente atualização do gabinete de imprensa da Santa Sé, não são reveladas alterações ao protocolo, confirmando apenas as presenças dos Presidentes da Alemanha, país natal de Joseph Ratzinger, e Itália, o seu país de acolhimento.
Bento XVI, que morreu no sábado, aos 95 anos, terá pedido “uma cerimónia muito simples, e não um grande funeral de Estado", como, de resto, o chefe de Estado português já tinha revelado aos jornalistas a partir do Brasil, aonde se deslocou para participar na tomada de posse de Lula da Silva.
Todas as outras delegações que desejarem marcar presença no funeral de Bento XVI “virão a título pessoal”, por isso o Vaticano “não vai informar quem vem dos outros países”, apurou a Renascença.
Nascido em Marktl am Inn, na Alemanha, em 1927, Ratzinger foi o primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos.