Está marcado para os dias 2 e 3 de abril o debate instrutório do caso Tancos. A informação foi apurada pela Renascença junto de fontes ligadas ao processo.
Este será o último ato da fase de instrução que teve inicio a 8 de janeiro deste ano em que, após alegações das partes, o juiz Carlos Alexandre vai decidir sobre a existência de indícios suficientes para submeter ou não o caso a julgamento.
No debate instrutório, que é aberto ao publico, pretende-se uma discussão perante o juiz sobre se da instrução resultam de facto elementos novos que justifiquem a submissão ou não, do arguido a julgamento.
Portanto, podem nesta fase, ser despronunciados alguns arguidos ou caírem alguns crimes de que estão acusados os 23 arguidos.
Nove dos 23 arguidos do processo de Tancos são acusados de planear e executar o furto do material militar e os restantes 14, entre eles Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.
O caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.