A Federação Nacional da Educação (FNE) apresenta, esta sexta-feira, o balanço do ano letivo 2021-2022 e divulga os resultados de uma consulta realizada em julho aos docentes.
Segundo a estrutura sindical, o último ano escolar “foi mais uma vez marcado por dificuldades nas escolas e nas condições de vida e de trabalho dos profissionais da educação”, que provocaram impactos negativos no ensino e na aprendizagem e também em aspetos sociais, económicos e de carreira.
A FNE espera um início do próximo ano letivo com ”a repetição de problemas, insuficiências e fragilidades dos anos anteriores” e acusa o Governo de incapacidade de responder à precariedade, à valorização e rejuvenescimento da condição e profissão docente ou à gestão adequada dos recursos humanos da educação.
Em conferência de imprensa, em Lisboa, a FNE vai também apresentar as suas linhas reivindicativas urgentes para o próximo ano letivo, elencando o regime de concursos, a valorização das carreiras através do crescimento salarial, os limites do tempo de trabalho e as carreiras específicas para Trabalhadores não docentes.