O projecto de investigação promovido por aquela organização não-governamental analisou a situação de oito países da União Europeia, incluindo Portugal, chegando à conclusão de que os países vendem autorizações de residência ou acesso à cidadania a investidores estrangeiros com pouco escrutínio e transparência.
O estudo indica, também que, com frequência, não são cumpridas as devidas diligências dos processos e os s programas são vulneráveis a abusos e podem prejudicar o combate à corrupção.
Outro reparo da investigação da "Transparência Internacional" prende-se com o secretismo que é mantido em relação aos beneficiários, sublinhando-se que o público carece de informação sobre os investimentos e sobre quem deles beneficia.
No caso de Portugal ou da Hungria, os procedimentos não têm sido suficientemente rigorosos.
Os vistos "gold" podem dar acesso ao Espaço Shengen, facto que leva a associação a apelar à União Europeia para monitorizar estes programas e actuar de modo a manter a integridade das fronteiras europeias face à corrupção.