A candidatura do PSD à presidência da Câmara de Évora, de maioria CDU, nas eleições autárquicas deste ano, liderada pelo presidente da concelhia social-democrata, Henrique Sim-Sim, vai ser em coligação com o CDS-PP.
O acordo de coligação foi assinado este sábado entre os presidentes das estruturas concelhias de Évora dos dois partidos, Henrique Sim-Sim (PSD) e Diogo Pestana de Vasconcelos (CDS-PP), numa cerimónia realizada na sede distrital partido "laranja".
Na cerimónia, foi também estabelecido um acordo distrital para as próximas eleições autárquicas, firmado pelos líderes das duas Distritais de Évora, Sónia Ramos (PSD) e Vítor Vicente (CDS-PP).
Este acordo, explicou a líder da Distrital do PSD, Sónia Ramos, vai "permitir que cada uma das secções partidárias, sendo autónomas para o efeito, possa iniciar as negociações, ao nível concelhio, com o parceiro de coligação CDS-PP".
Sónia Ramos indicou que "a maioria" das concelhias dos dois partidos no distrito de Évora "vai avançar para coligação" nas autárquicas deste ano, assinalando que "Évora tem o acordo firmado" e que Mourão e Redondo "estão em condições de assinar".
Nos restantes concelhos, exceto em Reguengos de Monsaraz, onde já está confirmado que os dois partidos vão concorrer em listas separadas, estão a "decorrer negociações" para formar coligação, disse.
Já o presidente da Distrital de Évora do CDS-PP, Vítor Vicente, considerou que esta parceria "revela o verdadeiro espírito da Aliança Democrata (AD) entre os dois partidos de centro-direita" em Portugal.
O dirigente democrata-cristão adiantou o CDS-PP vai liderar as candidaturas em coligação com o PSD às câmaras municipais de Montemor-o-Novo e Mora, ambas de maioria CDU, mas escusou-se, para já, a revelar o nome dos candidatos.
O PSD já anunciou os candidatos a presidentes das câmaras de Arraiolos (António Garcia), Estremoz (José Roquete), Évora (Henrique Sim-Sim), Mourão (João Fortes), Redondo (David Galego), Reguengos de Monsaraz (Marta Prates) e Vendas Novas (Ricardo Videira).
PSD e CDS-PP assinaram, na terça-feira, um acordo-quadro nacional para as eleições autárquicas, que enquadra as regras para coligações locais e realça que este sufrágio constitui um "marco importante na afirmação de um projeto mobilizador alternativo" à esquerda.