As crianças que cheguem a centros de acolhimento deixam, esta segunda-feira, de estar obrigadas ao isolamento profilático.
A medida, que entra agora em vigor, já tinha sido anunciada, em conferência de imprensa, na sexta-feira.
A norma anteriormente em vigor previa que as crianças que fossem retiradas às famílias tivessem de cumprir 14 dias de isolamento quando chegassem às instituições de acolhimento.
Num comunicado enviado às redações, a Direção-Geral da Saúde afirma que as medidas para a admissão de novos residentes ou utentes nas Instituições de Acolhimento de Crianças e Jovens em Situação de Perigo e Lares de Infância e Juventude, são agora adaptadas, de “modo a salvaguardar o bem-estar psicológico das crianças e jovens”.
A obrigação de realização de teste e de isolamento profilático passa assim a não ser aplicada nestes casos, “sem prejuízo de ser feita uma avaliação clínica na admissão de novos residentes/utentes”.
A medida tinha causado bastante polémica. No final de agosto, Graça Freitas disse mesmo que a única coisa que poderia ser alterada nesta norma tinha a ver com as condições de conforto do isolamento.
A diretora-geral da Saúde já tinha assumido, no entanto, que a decisão de colocar em isolamento uma criança recém-chegada a uma instituição era “muito difícil” e afirmou na sexta-feira que a medida deixa de fazer sentido se as crianças podem entrar e sair diariamente para ir à escola.