Depois de no ano passado o ugandense Jacob Kiplimo ter fixado em Lisboa o recorde mundial em 57 minutos e 31 segundos, agora, a organização pretende fazer o mesmo entre as mulheres, segundo avança Carlos Móia, da organização.
À cabeça da lista de favoritas está a queniana Brigid Kosgei, a mulher mais rápida de sempre na maratona (2h14m04s).
“Bateu-se o recorde do mundo, agora vai tentar bater-se o feminino. Esse recorde tem dois anos, alcançado na Polónia. E com as mulheres a correrem sozinhas, porque os homens à frente fazem de lebre”, explica à Renascença o presidente do Maratona Clube de Portugal, que tem expectativas mais baixas em relação à elite masculina inscrita.
“Temos onze atletas com 58 e com 59 minutos, portanto abaixa da hora – o que é fantástico, mas não penso que seja batido o recorde que [já] detemos. Mas, de qualquer maneira, será uma prova excelente”, confessa.
Entre os portugueses, o destaque vai para Hermano Ferreira ou Sara Moreira, mas sem grandes hipóteses de vitória, “infelizmente”, reconhece igualmente Carlos Móia.
A meia maratona de 2022 contará com a presença de Eric Domingo Roldan, um maratonista amador espanhol que corre a empurrar uma cadeira de rodas com a mãe, que tem esclerose múltipla, e que no ano passado bateu o recorde do mundo da maratona dessa categoria, marca que consta no "Guinness Book".
Na vertente solidária, e através da parceria com a Fundação Benfica que está atualmente a apoiar a integração de famílias ucranianas, foram convidadas a participar na corrida da família, incluida no programa desta "meia".
A prova de 2022 corre-se no próximo dia 8 maio e foi apresentada esta quarta-feira.