A eurodeputada socialista grega Eva Kaili, acusada de estar envolvida num esquema de corrupção ligado ao Parlamento Europeu que abrange o Qatar, vai continuar em prisão preventiva, determinou esta quinta-feira um tribunal de primeira instância belga.
"A câmara do conselho estendeu a prisão preventiva de E. K. [Eva Kaili] por um mês", destacou a procuradoria belga em comunicado, divulgado horas depois da audiência realizada no tribunal em Bruxelas.
Os advogados de Eva Kaili podem recorrer desta decisão, noticiou a agência France-Presse (AFP).
A defesa da eurodeputada socialista grega tinha pedido ao tribunal a sua libertação com pulseira eletrónica.
"Pedimos que Kaili seja colocada sob vigilância eletrónica com pulseira, [até porque] participa ativamente na investigação e rejeita qualquer ato de corrupção", explicou o advogado.