Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, e Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, só começaram a ser interrogados pelo juiz de instrução criminal do Tribunal do Barreiro, relativamente à investigação ao ataque à Academia do clube, durante a tarde desta quarta-feira. De manhã, os dois arguidos ouviram a leitura da acusação.
Segundo o comunicado emitido pelo juiz, Carlos Delca, a defesa de um dos dois arguidos requereu a "leitura dos factos e dos crimes" que lhes são imputados, assim como o "despacho de apresentação proferido pelo Ministério Público". A leitura terminou às 12h40. Após isso, os advogados pediram para conferenciar com os seus clientes.
A sessão só foi retomada às 14h00. A imprensa avança que Mustafá foi o primeiro a prestar declarações, durante cerca de uma hora, enquanto a audição a Bruno de Carvalho começou por volta das 16h15.
Bruno de Carvalho está indiciado por 56 crimes, entre eles terrorismo e sequestro. Estes relacionam-se com o ataque à Academia do Sporting, em Alcochete. A 15 de maio, cerca de 40 adeptos encapuzados, afetos ao clube leonino, invadiram o centro de treinos do Sporting e agrediram jogadores e equipa técnica.
[notícia atualizada às 17h41]