O Fisco espanhol vai acusar o Barcelona de corrupção continuada pelo pagamento a Enríquez Negreira, segundo o jornal "El País". Quase em simultâneo, o atual presidente do clube catalão garante que o Barcelona "nunca comprou árbitros".
O "caso Negreira" abalou o futebol espanhol em fevereiro, com a suspeita de que o Barcelona pagou cerca de vários milhões de euros a um antigo vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros da federação de futebol do país.
Cerca de três semanas depois, o Fisco decidiu acusar o clube, o seu ex-presidente, Josep Maria Bartomeu, e Enríquez Negreira.
Quase em simultâneo, o atual presidente do clube Joan Laporta garantiu, em declarações num evento público, que o clube nunca se dedicou a comprar árbitros.
"Temos preparada uma conferência de imprensa para falarmos deste assunto. O Barcelona nunca comprou árbitros e nunca teve essa intenção. Nunca. Há uma campanha para prejudicar os interesses do clube e não vamos sair prejudicados", disse.
O clube catalão é acusado de pagar à DASNIL 95, uma empresa de Enríquez Negreira, um antigo árbitro que esteve no comité técnico da arbitragem entre 1994 e 2018. As transferências terão acontecido, pelo menos, entre 2016 e 2018.
Segundo a versão de Negreira e do clube, as verbas dizem respeito a um trabalho de assessoria, que consistia em explicar aos jogadores como deviam comportar-se com os árbitros durante os jogos e indicações específicas sobre cada juiz.
A primeira investigação ocupa os anos entre 2016 e 2018, mas o acordo poderá ter começado em 2003. Durante dois dos três anos a ser investigados, o Barcelona não teve nenhum penalti contra.