O médio Rodri, do Manchester City, conquista o prémio da Bola de Ouro 2024. O espanhol sucede a Leo Messi.
Na última temporada, Rodri venceu a Premier League, o Mundial de Clubes, a Supertaça Europeia e o Campeonato da Europa.
O avançado brasileiro Vinícius, do Real Madrid, ficou no segundo lugar, mas não marcou presença na cerimónia realizada esta segunda-feira, Paris. O clube espanhol boicotou o evento em protesto.
No discurso, após receber a Bola de Ouro 2024, Rodri disse que este é um dia "muito importante" e deixou agradecimentos à família e aos colegas de equipa.
Há 64 anos que um futebolista espanhol não era agraciado com o 'Ballon D'Or', sendo que o último foi Luis Suárez, em 1960, já depois de Alfredo di Stéfano ter recebido o troféu em 1957 e 1959.
Na corrida ao galardão, agora coorganizado pela revista France Football e pela UEFA, estavam dois portugueses, Rúben Dias e Vitinha, sendo que o defesa do Manchester City ficou na 23.ª posição e o médio do Paris Saint-Germain foi 27.º.
Já a Bola de Ouro para a melhor futebolista foi conquistado pelo segundo ano seguido pela espanhola Aitana Bonmatí, que superou no 'pódio' duas companheiras de equipa no FC Barcelona, a noruguesa Caroline Graham, segunda, e a compatriota Salma Paralluelo, terceira.
A declaração de Rodri:
"Tenho muito a agradecer esta noite. Primeiro, à France Football e à UEFA pelo galardão e por estar aqui um ano mais. Depois, quero agradecer a toda a gente que votou em mim para receber este prémio. É um dia muito importante para mim, para a minha família e para o meu país. Quero agradecer à pessoa mais importante para mim neste momento, a minha companheira. Fazemos precisamente hoje 8 anos desde que estamos juntos. Sem ti nada disto seria possível. Obrigado também ao meu agente, Pablo. Quem diria que hoje estaríamos aqui? Quando me ias buscar para me levar aos jogos, com a mesma paixão de sempre, de um dia chegarmos ao patamar mais alto. Também não posso esquecer dos meus companheiros, sem eles também não podia estar aqui. Rúben, muito obrigado por estares aqui. Obrigado ao meu clube, ao Manchester City, mas também à seleção, ao Luis [de la Fuente]. Mas também ao Carvajal, que sofreu a mesma relação que eu. Mas também àquele que eu sei que também um dia ganhará este troféu, o Lamine. Continua a trabalhar muito. Há muitos outros jogadores que também mereciam ter ganho este troféu e não ganharam, falo de Iniesta, de Xavi, de tantos... Esta é também uma vitória para o futebol espanhol."