“Aprovar a eutanásia é um triste fecho desta legislatura”, disse esta terça-feira no Parlamento o deputado Miguel Arrobas, em vésperas de o novo projeto de lei ser votado.
Miguel Arrobas contesta o facto de a lei ser agora agendada para votação de uma forma “apressada”.
“Aprovar a eutanásia é um triste fecho desta legislatura. O CDS é um partido humanista, de matriz personalistas e, para nós, não há vidas humanas mais ou menos dignas e o maior valor de uma civilização tem que ser a proteção da vida. Estamos assim perante um debate civilizacional que agora, de forma apressada, contrariando pareceres e sem que a sociedade tivesse acesso atempado ao texto que aqui vai voltar a ser discutido representa um verdadeiro retrocesso civilizacional”, declarou o deputado do CDS.
Esta posição que foi contestada pelo Partido Socialista. A deputada Isabel Moreira lembrou que o que aqui está em causa é apenas a devolução do diploma ao Presidente da República e que nada foi feito às escondidas.
“Como todos os textos que são reformulados após um veto jurídico, o texto foi reformulado pelos autores, com a participação de deputados do PSD. Portanto, foi feito de acordo com o regimento da Assembleia da República”, argumenta Isabel Moreira:
O diploma da eutanásia regressa quinta-feira aqui a plenário depois do chumbo pelo Tribunal Constitucional.