“Pedro Nuno Santos parece um avatar de José Sócrates”
05-01-2024 - 10:47
 • Sérgio Costa , Olímpia Mairos

Henrique Raposo comenta a mais recente polémica com a compra de ações dos CTT pelo Estado e diz sobre Pedro Nuno Santos: "Tem ali um cheirinho, um odor a José Sócrates, no tom, na pose, aquela pose de ‘beato progressista’."

“Pedro Nuno Santos está a começar muito mal” e “faz lembrar outra figura ainda mais funesta que se chama José Sócrates”. Os comentários são de Henrique Raposo, na Renascença, sobre a mais recente polémica da compra de ações dos CTT pelo Estado.

“Quando estou a olhar para o Pedro Nuno Santos, parece que estou a ver um avatar do José Sócrates”, diz o comentador.

"Tem ali um cheirinho, um odor a José Sócrates, no tom, na pose, aquela pose de ‘beato progressista’”, reforça.

“Ele é que sabe tudo, ele vai fazer avançar tudo, e quem o criticar é malévolo e fascista, neoliberal, e todo aquele menu que sabemos, e depois é as trapalhadas - ainda mais objetivo - a trapalhada dos CTT. Ele foi apanhado na curva, parecia o Marcelo e a história do filho”, exemplifica.

No seu espaço de comentário n’As Três da Manhã, Henrique Raposo assinala ainda que, no caso da compra de ações pelo Estado, estamos perante “um problema de ‘Inside Information’”.

“Estamos a falar de uma decisão que foi mantida em segredo, mas em segredo dentro de um Governo que, agora, sabemos que tem pessoas de um calibre capaz de esconder 75.000 em garrafas de vinho e, portanto, nós temos o dever de desconfiar”, destaca.

"Quem está no espaço público tem o dever de desconfiar destas pessoas e Pedro Nuno Santos percebeu isso imediatamente. Por isso, no primeiro dia disse que não sabia de nada, mas, depois, teve que vir responder."

O comentador da Renascença aborda ainda o que considera a “trapalhada da CP, em greves sucessivas, a destruir o dia a dia das pessoas mais pobres que precisam do transporte público”.

“Estamos a falar da CP que iniciou um processo de reestruturação de dívida com o Pedro Nuno Santos. Estamos a falar de um valor de 1.8 mil milhões de euros que perdoamos à CP, através de Pedro Nuno Santos, para as coisas continuarem como estavam, como estão há anos, porque não se pode reformar nada na ferrovia portuguesa, não se pode colocar outras empresas a competir com a CP na linha”, remata Raposo.