Covid-19. Validade dos testes rápidos de antigénio reduzida para 24 horas
03-02-2022 - 14:38
 • Lusa

Medida aprovada em Conselho de Ministros. Até agora, os testes rápidos tinham validade de 48 horas.

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Os testes rápidos de antigénio passam a ter uma validade de 24 horas, segundo um decreto-lei que altera as medidas relativas ao certificado digital covid-19 da União Europeia hoje aprovado pelo Governo.

Em comunicado, o Conselho de Ministros anunciou que o decreto-lei relativo ao certificado digital covid-19 passa a exigir que os testes rápidos de antigénio sejam efetuados nas 24 horas anteriores, em vez do atual prazo de 48 horas.

O certificado de teste passa a atestar que o titular foi sujeito a "um teste molecular de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN), nas últimas 72 horas, com resultado negativo" ou a "um teste rápido de antigénio, nas últimas 24 horas, com resultado negativo", refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Em relação à vacinação, o certificado digital covid-19 passa a atestar a conclusão da série de vacinação primária há mais de 14 dias e menos de 270 dias desde a última dose, com uma vacina, ou a dose de reforço.

Segundo o Governo, mantêm-se as regras em relação ao certificado de recuperação.

Os passageiros que entrem em Portugal com certificado digital covid-19 vão deixar de ser obrigados a apresentar teste negativo nos aeroportos. A medida foi também aprovada esta quinta-feira pelo Governo.

O Conselho de Ministros anunciou, em comunicado, que acaba a exigência, para quem entra em Portugal, "de apresentação de comprovativo de realização de teste com resultado negativo para quem apresente certificado digital covid-19 da UE em qualquer das suas modalidades ou outro comprovativo de vacinação que tenha sido reconhecido".

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 53 mortos e 50.447 novos casos de Covid-19, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 provocou pelo menos 5.686.108 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.