O presidente cessante do Brasil e o líder do Partido Liberal (PL) exigiram esta terça-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação de votos feitos em alguns modelos de urnas eletrónicas na segunda volta das eleições a 30 de outubro.
Bolsonaro denuncia o que diz serem “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.
Na reação, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que o PL inclua dados sobre a primeira volta das eleições no requerimento entregue esta terça-feira, “sob pena de indeferimento”.
No requerimento entregue no TSE, a equipa técnica de auditoria contratada pelo PL diz ter constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrónicas”.
Os alegados problemas terão sido registados nos arquivos “logs de urna”, que configuram o código de identificação da urna eletrónica.
“Todas as urnas dos modelos de fabrico UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 apontaram um número idêntico de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação”, alega o PL.
Os modelos em questão somam 352.125 urnas.
Bolsonaro alega que, com a manutenção apenas dos votos dados nas urnas UE2020, e a anulação dos restantes, venceria as eleições.