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O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) na crise do novo coronavírus durante uma reunião dos líderes do G7, realizada por videoconferência na quinta-feira, sob a Presidência de Donald Trump. Isto depois do líder norte-americano ter anunciado a suspensão do financiamento dos Estados Unidos para a OMS.
Num comunicado divulgado na madrugada de hoje, o Palácio do Eliseu explicou que Macron mostrou “o seu apoio” à OMS e destacou o papel central que a instituição “deve ter em relação a todos os Estados, instituições internacionais e programas dedicados à vacinação, saúde e fortalecimento dos sistemas de saúde”.
O chefe de Estado francês lembrou “o interesse comum e a necessidade de fornecer ajuda maciça aos países mais vulneráveis, principalmente em África, para enfrentar as consequências económicas e de saúde da pandemia”.
Além disso, Macron insistiu no seu compromisso de trabalhar em direção a esse objetivo com todos os parceiros internacionais.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou na terça-feira o congelamento dos fundos dos Estados Unidos destinados ao financiamento da OMS, após criticar a gestão da instituição da crise da pandemia da covid-19, causada pelo novo coronavírus.
Trump acusou a OMS, em particular, de se ter alinhado com as autoridades chinesas ao encobrir inicialmente a expansão do novo coronavírus.
Segundo o Presidente norte-americano, a organização não agiu a tempo e simplesmente confiou nas informações que Pequim transmitiu sem investigar a sua veracidade.
O G-7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada.