Jorge Fernandes vai recandidatar-se à liderança da Federação Portuguesa de Judo, depois de ter sido destituído do cargo pela Assembleia Geral do organismo, numa decisão motivada pelo risco de perda do estatuto de utilidade pública ou por discordância na gestão.
Em entrevista a Bola Branca, Jorge Fernandes confirma a recandidatura e começa por dizer que mais candidatos são bem-vindos. Lança um desafio a Abel Louro para se candidatar, considerando-o o culpado da sua destituição.
"Os candidatos são bem-vindos e que cheguem até ao fim. Espero que as eleições permitam um debate para discutir ideias, nós estamos cá há seis anos pode haver alguém com ideias diferentes. Para já há dois candidatos, eu e o José Mário Cachada. Mas espero que o Abel Louro, que foi o protagonista de toda esta situação, que também apareça. Quem vai à guerra dá e leva, e não é mal nenhum. Eu estarei lá para defender o que fizemos nestes seis anos, e o que ainda queremos fazer", afirma.
Nestas declarações, Jorge Fernandes explica o que o leva a recandidatar-se.
"Decidimos recandidatar-nos porque fomos eleitos há dois anos e consideramos que devemos concluir o mandato. Por outro lado queremos demonstrar respeito pelos delegados e pelas pessoas do Judo que nos apoiam e querem que continuemos. Em terceiro lugar, pela atividades que há a fazer este ano, com dois Grandes Prémios já este mês, com o Campeonato da Europa de Cadetes e o Campeonato do Mundo de Juniores, para além de três Taças da Europa e um seminário de arbitragem, são alguns dos motivos que nos levam a não atirar a toalha ao chão", conclui.