Covid-19. Peritos e responsáveis políticos voltam a reunir-se no Infarmed na quarta-feira
14-02-2022 - 07:02
 • Renascença

Agendamento da reunião por videoconferência foi confirmado por fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro.

O Governo vai voltar a reunir-se com os especialistas de saúde no Infarmed esta quarta-feira. Segundo Luís Marques Mendes, em cima da mesa estará o alívio das medidas relacionadas com pandemia e a eventual administração da quarta dose da vacina da Covid-19.

“Pelo que apurei, a reunião é na próxima quarta-feira, dia 16, de manhã por videoconferência”, revelou no habitual espaço de comentário na SIC, acrescentando que a reunião vai centrar-se na “passagem da fase de pandemia para a fase de endemia”.

Um dos temas será a mudança do modelo de vigilância, que está a ser estudada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

A ideia é que, no futuro, haja uma distinção nas regras de isolamento entre os infetados com doença grave, moderada e sem sintomas. Além disso, o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) poderá vir a mudar “para uma realidade nova, diferente e atualizada”.

Também será discutida a vacinação, com a eventual administração de uma quarta dose. Mas, segundo Marques Mendes, será “provavelmente” para os cidadãos de maior risco e apenas no outono). Contudo, Portugal só irá avançar se e quando houver consenso na União Europeia.

Entretanto, fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro já veio confirmar o agendamento da reunião por videoconferência.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.799.910 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.530 pessoas e foram contabilizados 3.085.260 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.


[notícia atualizada às 10h00]