Os meios mobilizados para garantir a comunicação e resposta de emergência na Jornada Mundial de Juventude não vão afetar a Proteção Civil na tarefa de combate aos incêndios, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, que deixou essa garantia esta quarta-feira.
O Presidente da República respondeu aos jornalistas que a estrutura responsável pela JMJ é separada, que “não vai prejudicar nada porque é autónoma da estrutura dos fogos”, e que as principais preocupações são as comunicações e a mobilidade.
O chefe de Estado lembrou que vão ser instalados sistemas de comunicação “paralelos” e “complementares” para evitar a saturação dos sistemas normais e, consequentemente, a impossibilidade de usar as comunicações móveis.
Sobre a questão da mobilidade, Marcelo disse que vai haver um “acompanhamento permanente”, já que a movimentação de peregrinos da JMJ Lisboa 2023 vai “cobrir uma área que vai de Loures até Cascais, permanentemente” e os percursos “vão mudar” consoante os dias.
Marcelo Rebelo de Sousa visitou, esta quarta-feira, o Núcleo de Apoio à Decisão - Análise de Incêndios Rurais (NAD-AIR), da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), onde realçou o reforço de meios e pediu aos portugueses cuidado para prevenir fogos rurais.