PAN quer um estatuto de proteção para os rios
30-05-2024 - 18:21
 • Hugo Monteiro

O cabeça de lista do PAN às europeias, Pedro Fidalgo Marques, começou o dia entre gatos e ouriços. Terminou-o a ver aves, borboletas e abelhas no estuário do Douro.

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O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defende a criação de um estatuto especial de proteção para os rios. Um instrumento para assegurar a manutenção da biodiversidade e para tornar os cursos de água mais convidativos.

A ideia foi lançada durante uma ação de campanha para as europeias na Reserva Natural Local do Estuário do Douro, em Gaia. Um local onde é preciso, na opinião de Pedro Fidalgo Marques, "preservar espécies como a borboleta de risca branca, a abelha europeia, que é fundamental para a polinização, e a garça-real”.

Assim, o cabeça de lista do PAN assume o desafio de, caso seja eleito, trabalhar para “garantir que no Conselho Europeu, a lei do restauro avance para proteger a biodiversidade e para que a estratégia para a biodiversidade não tenha recuos”.

Uma tarefa que poderá ser mais complicada com uma eventual configuração do novo Parlamento Europeu com maior peso da direita radical.

Por isso, o número um da lista do PAN insiste na necessidade de “votar em partidos que estão cá pelo planeta e que vão defender realmente a necessidade de proteção da biodiversidade”.

Uma manhã entre gatos e ouriços

Num dia dedicado a variadas espécies animais, a campanha do PAN esteve, ao início da manhã, na Maia, na associação Cantinho do Tareco, que se dedica a acolher e recolher gatos, muitos deles abandonados depois dos donos não os poderem manter devido a uma mudança de casa.

Oportunidade para Pedro Fidalgo Marques defender uma alteração da lei que termine com o que diz ser uma discriminação no acesso ao arrendamento para quem tem animais domésticos.

"Não faz sentido as famílias, quando têm de mudar de casa, terem que deixar o seu animal de companhia porque o novo senhorio não o permite. Por isso, a lei tem que ser alterada e tem que se terminar já com esta discriminação para que os animais possam acompanhar as famílias", sublinhou.

Seguiu-se uma visita ao CRIDO - Centro de Recuperação e Interpretação do Ouriço, que recolhe mais de uma centena destes animais por ano. O cabeça de lista do PAN prometeu lutar por um aumento do nível de vulnerabilidade da espécie, de forma a garantir-lhe maior proteção.