A partir de amanhã, o Dispositivo Especial de Emergência Pré-hospitalar vai contar com 91 ambulâncias dos bombeiros. Mas, o presidente da Liga dos Bombeiros, António Nunes, diz que reforço não basta.

Em declarações esta noite à RTP, o responsável lembra que é preciso que resposta do INEM seja atempada e que a urgências hospitalares deem prioridade à triagem de doentes encaminhados pelos bombeiros.

“Precisamos é que a orientação de doentes seja bem feita, o atendimento do INEM seja atempado, e que as urgências hospitalares deem prioridade à triagem de doentes em ambulância dos bombeiros para libertar os meios”, declarou.

O Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH), criado para responder ao aumento da procura das urgências nos próximos meses, vai contar com um total de 91 ambulâncias dos corpos de bombeiros, a partir de segunda-feira.

Em comunicado, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), refere que este domingo o Sistema Integrado de Emergência Médica, coordenado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), já conta com um reforço de 75 ambulâncias de socorro.

Segundo a LPB, a partir de segunda-feira, este "número sobe para 91 ambulâncias a funcionar em corpos de bombeiros distribuídas por todo o país", enquanto as restantes nove equipas ainda por constituir vão funcionar nas localidades mais problemáticas.

O dispositivo foi criado por um despacho da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, publicado em 19 de novembro e que prevê que, entre hoje e 28 de fevereiro de 2025, podem ser criadas até 100 equipas de emergência pré-hospitalar de corpos de bombeiros.