O Ministério de Saúde do Hamas anunciou que já morreram 27.840 pessoas na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro até esta quinta-feira.
A maioria das vítimas são civis e 130 pessoas morreram nas últimas 24 horas.
Segundo o Hamas, exército israelita também sequestraram mais de 250 pessoas e 132 continuam Gaza, incluindo 28 supostamente mortas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou esta quarta-feira os termos 'delirantes' do Hamas para um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns.
Netanyahu prometeu prosseguir com a guerra de Israel contra o grupo islamita Hamas, agora no seu quinto mês, até alcançar a "vitória absoluta", em declarações feitas após o seu encontro com Blinken, onde defendeu mesmo que a pressão militar será a melhor forma de libertar os cerca de 100 reféns em Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 125.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 27.708 mortos, mais de 67.000 feridos e 8.000 desaparecidos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais.
O conflito fez também quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome que já está a fazer vítimas, segundo a ONU.