Por ano morrem no mundo 1,25 milhões de pessoas em acidentes rodoviários. Em Portugal, o Governo estima que o impacto negativo, económico e social, dos sinistros automóveis é de 2,3 mil milhões de euros. São dados avançados no Dia Mundial das Vítimas da Estrada pelo secretário de Estado da Proteção Civil.
José Artur Neves sublinha, antes de mais, as consequências sociais dos acidentes.
“Há o impacto para as famílias, o impacto social relevantíssimo e a questão económica será, porventura, o menos importante. Contudo, não podem deixar de se mostrar os números que são trágicos: 1,2% do PIB é o que representa o conjunto de vítimas mortais, mas à escala global é também impressionante. Os números obrigam-nos a uma meditação: qualquer coisa como 1,25 milhões de pessoas morrem todos os anos na estrada”, disse.
O Governo tem em marcha um conjunto de mais de uma centena de medidas para diminuir a sinistralidade
Mas, há um dado que preocupa o secretário de Estado da Proteção Civil: 77% dos acidentes com vítimas acontecem dentro das localidades.
“O ano passado o número de acidentes com vítimas ocorreu numa percentagem de 77% dentro das localidades. E dentro deste número de acidentes, 54% das vítimas mortais foi dentro das localidades”, acrescentou.
Já este domingo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa tinha apelado às autoridades para apostarem na prevenção, educação e sinalização nas estradas nacionais.