Um grupo cientistas britânicos e norte-americanos desenvolveu uma enzima capaz de digerir "polietileno tereflalato", mais conhecido como PET. Trata-se de um tipo de plástico usado na composição de milhões de garrafas e recipientes que não são biodegradáveis.
A descoberta resultou, na verdade, de um acidente: os cientistas esperavam usar a enzima na criação de proteínas e acabaram por desenvolver um organismo que pode ser uma solução de reciclagem. Os investigadores esperam que, num futuro próximo, a enzima possa ser desenvolvida à escala global.
A substância pode ajudar a combater os níveis de poluição provocados pela produção e uso de plásticos a nível industrial e abre portas a soluções de reciclagem para milhões de toneladas de garrafas de plástico. "Este sistema permitiria que o plástico fosse reciclado devidamente. É 100% reciclável e 100% sustentável", diz John McGeehan, professor da Universidade de Portsmouth, onde está a ser desenvolvida a investigação.
Esta solução surge um ano depois de cientistas portugueses terem detetado um fungo que vive nos oceanos e destrói plástico. A descoberta da Universidade de Aveiro também é vista como promissora para o combate da poluição do mar causada por sacos de plástico.
Segundo vários especialistas, estima-se que em 2025 haja mais plástico no oceano do que peixes.