A diferença de apoios por parte do Estado às empresas que foram afetadas pelos incêndios de junho e os de outubro é injusta, considera o secretário-geral da UGT.
Carlos Silva este em Oliveira do Hospital, precisamente um dos concelhos mais afetados pelos incêndios de outubro, para uma reunião do secretariado-geral e aproveitou para pedir justiça ao Governo nesta situação.
“Tem de haver um princípio de igualdade. Os incêndios de junho tiveram uma gravidade enorme e os de outubro também. Não faz sentido que uma empresa do outro lado da Serra, cujo território ardeu em junho, receba apoios na ordem dos 85% e que os deste lado tenham só 70%”, alerta.
“Há aqui uma discriminação que não faz sentido”, lamenta Carlos Silva, que admite levar a queixa até ao primeiro-ministro. “Sabemos que isto custa dinheiro, mas os incêndios foram graves para todo o país, tratem as pessoas da mesma forma, nomeadamente as que produzem riqueza e que querem reabrir as suas fábricas”, pede.