O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, diz que não é prioritário, neste momento, reduzir o IVA nos medicamentos, porque não existiu inflacção no preço farmacos e, além disso, já existe uma comparticipação do Estado.
"Evidentemente que essas e outras medidas têm que estar permanentemente sob a nossa reflexão. mas não me parece que seja prioritário alterar o IVA nos medicamentos", diz o ministro à Renascença, reagindo a uma crítica lançada pela Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRE).
"Não houve inflação no preço dos medicamentos porque tomamos um conjunto de medidas que garantem que não há agravamento do preço", sublinha Pizarro, acrescentando que "não se pode esquecer de que se trata de um domínio em que o Estado já protege as famílias, com uma enorme comparticipação no custo dos medicamentos que são vendidos nas farmácias".
A pressidente da APRE, Maria do Rosário Gama, disse à Renascença, na reação às medidas de apoio anunciadas na sexta-feira, que o Governo está a deixar este segmento da população para trás.
A dirigente lamentou que na apresentação de um lote de várias medidas "não sejam referidas as pessoas reformadas" nem se decida "a redução de IVA de medicamentos".