Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O Presidente da República e recandidato às eleições desde mês, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que houve uma falha na antevisão da terceira vaga da pandemia.
“Houve, por um lado, a não antevisão da terceira vaga no tempo propriamente dito, a concentração no caso da Grande Lisboa e houve a sensação de que não iam ser necessários tantos recursos privados e sociais quanto aquilo que acabou por ser necessário a partir, sobretudo, do crescimento dos casos em dezembro e em janeiro”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, durante o debate organizado pelas rádios Renascença, Antena 1 e TSF com seis candidatos às presidenciais.
Durante o debate, Marcelo revelou, ainda, que "prevê-se para sexta-feira desta semana qualquer coisa como 700 a 800 internados em cuidados intensivos, ao ritmo de 10/11/12/13 mil casos por dia e cerca de 3.800/5.000 internados".
Numa altura em que o país atravessa a pior fase desde o início da pandemia, o Presidente e candidato anuncia que vão ser abertas novas unidades e criadas mais camas para acolher mais doentes com Covid-19.
"Vai abrir agora, na quarta-feira, mais uma unidade de recuo na Cidade Universitária [em Lisboa], vão abrir reforços dentro do Serviço Nacional de Saúde em termos de camas, com dificuldades muitas vezes de equipas", explicou.
Marcelo Rebelo de Sousa pronunciou-se ainda sobre a ideia de requisição civil dos privados para ajudar na resposta à pandemia.
O atual Presidente da República disse que a ideia que os privados têm capacidade para dar resposta aos doentes com Covid-19 é errada e que, até agora, “não foi necessária”.
Aliás, “a capacidade dos privados está neste momento perto do limite”, disse Marcelo Rebelo de Sousa no debate das rádios para as eleições presidenciais do próximo domingo.