Já pode escolher o hospital em função do tempo de espera
01-02-2016 - 14:01

Novo portal da saúde, a mais recente ferramenta do SNS, apresenta dados relativos a mais de 60 hospitais em todo o país.

A partir desta segunda-feira já se pode escolher o serviço de urgência em função do tempo de espera. Através do novo portal da Saúde, apresentado pelo ministro Adalberto Campos Fernandes, esta segunda-feira, é possível obter esclarecimentos de saúde pública e consultar informação relativa a mais de 60 instituições.

Disponível em sns.gov.pt, a mais recente ferramenta do Serviço Nacional de Saúde surgiu no seguimento de um despacho, apresentado em Janeiro, que obriga a que se tornem públicos os tempos de espera em todos os serviços de urgência do país.

É assim dada ao utente a possibilidade de escolher qual o hospital a que se deve deslocar para ser atendido com a maior brevidade possível. A ferramenta é também útil para médicos de família, que através do novo portal podem perceber para que hospital devem encaminhar os doentes, quer se trate de uma consulta de urgência, quer seja para uma consulta de especialidade.

Para as unidades que ainda não o fizeram, a data limite para a disponibilização dos tempos de espera nas urgências é 1 de Março.

O portal SNS contém mais de 180 variáveis médicas quantificáveis e relativas às mais diversas áreas, como transplantação, vacinação, urgências, emergência pré-hospitalar, consultas, internamentos ou partos, entre outras, permitindo inclusivamente cruzar dados, por exemplo, da vacinação com as Unidades de Saúde Familiar.

O ministro da Saúde, presente no evento, sublinhou que o objectivo do portal “é estabelecer uma relação diferente com os cidadãos, os dirigentes e os responsáveis” e que este permite um diálogo e transferência para o cidadão da possibilidade de diariamente interpelarem a tutela ou os serviços.

“Estamos online e a nossa responsabilidade política também está online. É um serviço de cidadania responsável e serviço púbico, pois permite, por exemplo, acompanhar o tempo de demora nas urgências ou se os tempos de resposta garantidos para as listas de espera estão a ser assegurados”, frisou Adalberto Campos Fernandes.