- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
A diretora-geral da Saúde salientou, esta segunda-feira, que a armada de profissionais de saúde em Portugal não está exclusivamente dedicada ao combate à pandemia do novo coronavírus, portanto os portugueses devem continuar a procurar assistência médica.
Na conferência de imprensa de atualização dos números da Covid-19 em Portugal, Graça Freitas foi confrontada pelo alto nível de mortalidade em março devido a outras doenças e deixou um apelo.
"Temos duas linhas de atuação: primeiro, garantir que os profissionais de saúde não estão todos dedicados à Covid-19 e continuam a ser assegurados outros cuidados; por outro lado, temos apelado muito às pessoas que não se deixem amedrontar pela Covid e continuem a procurar assistência médica, seja para doenças crónicas, seja para situações agudas", salientou a líder da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Decisão sobre as máscaras só mais para a frente
Graça Freitas também falou sobre o uso generalizado de máscaras, depois da admissão, por parte da ministra da Saúde, que isso poderia vir a ser aconselhado. Para já, a diretora-geral da Saúde prefere alinhar-se com as maiores autoridades internacionais na matéria.
"Pedimos um parecer em relação às máscaras, temos visto outros pareceres mas continuamos que estamos alinhados à data com a Organização Mundial de Saúde [OMS]. Esperamos que, esta semana, a OMS e o Centro Europeu de Controlo de Doenças Transmissíveis emitam novas orientações. Estamos a fazer análise dos pareceres, da evidência científica e manter-nos alinhados. Teremos de aguardar mais uns dias para podermos responder concretamente", realçou.
Sobre a indefinição acerca da hipotética imunidade ao vírus de quem venceu a Covid-19, Graça Freitas lembrou que não há, ainda, resultados conclusivos e fez questão de fazer uma distinção de conceitos:
"Temos de ir acompanhando. Há dois conceitos muito importantes. Um é recuperação clínica, quando alguém deixa de apresentar sintomas, e outro é alguém que recupera clinicamente, mas durante um período mais longo pode ainda transmitir. Este é um vírus novo, com características diferentes, e, ao longo do tempo, vamos aprendendo mais coisas sobre a sua dinâmica."