Marcelo Rebelo de Sousa quer primeiro saber o resultado do debate desta quinta-feira sobre a morte medicamente assistida e conhecer o novo diploma para se pronunciar sobre o assunto.
Nesta manhã, à margem da exposição militar no centro histórico de Braga, o Presidente da República recordou o que fez nas duas ocasiões anteriores e nada avançou sobre o presente.
“Eu já mandei para o Tribunal Constitucional uma vez; vetei outra vez. Agora, não conheço a lei, portanto, estão em aberto o caminho que venha a decidir até conhecer a lei”, afirmou.
“Eu sei que querem à força que eu diga o que é que admito e eu à força digo que vamos esperar pela lei”, acrescentou nas declarações aos jornalistas.
A Assembleia da República discute, nesta quinta-feira à tarde e sete meses depois do último debate, a despenalização da morte medicamente assistida. Em cima da mesa, quatro projetos de lei: do PS, do Bloco de Esquerda, do PAN e da Iniciativa Liberal.
Em dois grupos parlamentares, o voto contra é garantido: PCP e Chega, que defende um referendo e apresenta um projeto nesse sentido.
Desta vez, o PS tem maioria absoluta no Parlamento, mas há liberdade de voto. Em 2021, sete deputados socialistas votaram contra a despenalização da morte medicamente assistida.