O ex-autarca de Espinho Miguel Reis vai deixar o estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária do Porto, onde está em prisão preventiva, e aguardar o desenrolar da operação "Vórtex" ficar em prisão domiciliária, avançou esta quarta-feira o jornal Público.
A decisão foi tomada pelo Tribunal da Relação do Porto, num acórdão que analisou um recurso do antigo autarca.
Miguel Reis, que se encontra em prisão preventiva desde janeiro, deverá passar para prisão domiciliária nos próximos dias, com vigilância eletrónica.
Cinco arguidos foram detidos no início do ano por suspeitas de corrupção e de outros crimes económico-financeiros cometidos, alegadamente, "em projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos", segundo a Polícia Judiciária (PJ).
Além do ex-autarca de Espinho, são arguidos na operação "Vórtex" os empresários José Pessegueiro e Elad Dror, o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente e um arquiteto.