Juventus-Inter e outros seis jogos em Itália à porta fechada
24-02-2020 - 22:35
 • Renascença

Cristiano Ronaldo jogará sem público, no domingo, devido ao surto de coronavírus. Também há um jogo da Liga Europa nestas condições, o Inter de Milão-Ludogorets, de quinta-feira.

O duelo entre Juventus e Inter de Milão é um de sete jogos, em Itália, que se realizarão à porta fechada, devido ao surte do novo coronavírus. Seis deles contam para a Serie A, conforme confirmou o ministro dos Desportos de Itália, Vincenzo Spadafora, esta segunda-feira.

"Decidimos proibir eventos desportivos nas regiões da Lombardia, Veneto e Piamonte, mas também em Friuli Venezia Giulia, Liguria e Emilia Romagna. A proibição vai decorrer até ao próximo domingo. De qualquer forma, acedemos aos vários pedidos que nos chegaram e permitimos que os jogos [da Serie A] se realizem, mas à porta fechada", revelou o ministro, em entrevista ao canal de televisão Rai 2.

Cristiano Ronaldo, internacional português e estrela da Juventus, jogará pela primeira vez na carreira sem audiência. E logo no duelo entre o primeiro e o terceiro classificados, separados por seis pontos. O encontro entre Juve e Inter está marcado para domingo, às 19h45, em Turim.

Os restantes jogos afetados são Udinese-Fiorentina, AC Milan-Génova, Parma-SPAL, Sassuolo-Brescia e Sampdoria-Hellas Verona.

Acrescenta-se um jogo europeu


O governo italiano aceitou o pedido oficial da Federação Italiana de Futebol, que também requerera à UEFA que o Inter-Ludogorets, da segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, se realizasse sem público. Pedido acedido pelo organismo que tutela o futebol europeu.

O Inter de Milão confirmou, igualmente esta segunda-feira, que a receção aos búlgaros será jogada a 27 de fevereiro, em San Siro, à porta fechada.

Esta segunda-feira, subiu para sete o número de vítimas mortais em Itália, devido ao novo coronavírus. O número de casos confirmados de contração do Covid-19 continua a crescer. Por agora, são 224.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, avisa que o mundo tem de se preparar "para uma potencial pandemia".