É o nono mês consecutivo com aumentos, com os depósitos dos particulares a chegar aos 180,4 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal.
São cerca de dois mil milhões a mais do que no mês anterior e mais 6,8% do que em junho do ano passado.
As empresas também estão a acumular dinheiro no banco, fecharam o mês de junho com 63,7 mil milhões nas contas. São mais cerca de 300 milhões de euros, face a maio deste ano, e representa um aumento homólogo de 11,7%.
Segundo o banco central, “estes depósitos continuaram a crescer a taxas robustas e superiores às da área euro”.
Incumprimento em mínimos históricos
Também há mais pedidos de crédito. Os empréstimos para habitação aumentaram 4,8% em relação a junho de 2021, para 99,2 mil milhões de euros.
O crédito para consumo chegou a 20,3 mil milhões de euros, ou seja, representa um aumento de 5,5% face ao mês homólogo.
Ainda assim, apenas “1,1% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, o que corresponde a um novo mínimo histórico”, avança a instituição liderada por Mário Centeno.
O Banco de Portugal explica esta descida com “a redução do rácio de incumprimento dos empréstimos ao consumo e outros fins, de 4,3% em maio para 3,5% em junho, justificada, essencialmente, por empréstimos abatidos ao ativo dos bancos”.
As empresas também pediram mais dinheiro emprestado, uma subida de 2,9%, face a junho de 2021, para 77,3 mil milhões de euros, que terminou com um ciclo de quatro meses consecutivos em queda.
Foram, sobretudo, pedidos feitos pelas “micro e médias empresas e pelos setores das indústrias transformadoras, comércio e atividades imobiliárias“, é acrescentado.