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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vacinou-se este sábado contra a Covid-19, num ato transmitido em direto pela televisão, que assinalou o arranque da campanha nacional de vacinação naquele país.
“Eu acredito nesta vacina”, assumiu o chefe de Governo, antes de receber a injeção da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, no Centro Médico Sheba, perto de Telavive, falando num “momento emocionante” em pleno combate à pandemia de Covid-19.
Ao optar por ser o primeiro cidadão israelita a vacinar-se contra o novo coronavírus, Benjamin Netanyahu, de 71 anos, procurou “dar o exemplo” e “encorajar” uma população de quase nove milhões de pessoas a seguir as suas pisadas contra o novo coronavírus.
“Este é um dia muito importante para o estado de Israel. Uma pequena injeção para um homem e um passo importante para a saúde de todos nós”, agregou o primeiro-ministro, acompanhado pelo ministro da Saúde Yuli Edelstein, que recebeu a mesma dose.
O plano de vacinação de Israel define como grupos prioritários os profissionais de saúde, os residentes de lares e as pessoas mais vulneráveis, estando previsto que a primeira fase seja efetivada a partir de domingo e abranja o Presidente Reuven Rivlin.
Israel já ultrapassou os 370.000 casos de infeção desde o início da pandemia, incluindo 3.057 mortes, e tem mais de 300.000 doses da vacina Pfizer, aprovada por vários países, incluindo os Estados Unidos, esperando receber mais quatro milhões até ao final do ano.
A campanha nacional prevê a administração de 60 mil a 82 mil doses diárias, sendo que o país tem acordos estabelecidos com outra fabricante de vacinas, a biotecnológica norte-americana Moderna, que deve fornecer seis milhões de doses nos próximos meses.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.675.362 mortos resultantes de mais de 75,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.