O presidente do CDS considera que Marcelo Rebelo de Sousa foi um candidato “com larga independência” e lembra que os portugueses optaram pelo “equilíbrio político”.
Paulo Portas refere que as eleições presidenciais “nunca foram a segunda volta das legislativas”, mas reforça que “os portugueses prefeririam o equilíbrio político à concentração de tudo numa área política”.
Lembra que Marcelo obteve mais do dobro dos votos do que Sampaio da Nóvoa, que nem chegou “sequer perto da votação que o PS obteve nas legislativas. Apontou também que esta eleição é feita com uma afluência às urnas maior do que na última eleição presidencial, em 2011.
Quando ainda se contam os votos, o líder centristas referiu que é bastante possível que Marcelo tenha mais votos que Cavaco Silva.
Sobre o que espera do agora eleito Presidente da República, Portas apontou a estabilidade política, mas também as regras de confiança “essenciais” para a economia de um país que saiu de uma operação de resgate e “precisa de crescer de forma confiável”.
“Por outro lado, a compreensão lata do que é a sociedade portuguesa, das suas novas gerações e também de que não é o Estado e só o Estado que pode fazer tudo, devendo o Estado compreender que é o primeiro interessado em ter uma sociedade civil forte”, apontou.
Disse também acreditar que Marcelo Rebelo de Sousa será um Presidente da República capaz de representar “muito bem” Portugal lá fora.