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Uma cerca sanitária em Requengos de Monsaraz não faz, para já, qualquer sentido, afirma o presidente do município à Renascença. José Calixto diz que, na comunidade, há registo de apenas três casos confirmados de Covid-19.
“É uma matéria de acompanhamento diário, daí que falar em cerco sanitário não faça nenhum sentido neste momento”, começa por dizer.
O autarca admite, por outro lado, que “em termos de uma atitude responsável da minha parte, não posso descartar essa hipótese, porque continuamos a fazer os testes ao máximo ritmo possível e de acordo com as indicações da autoridade de saúde pública”.
Na sexta-feira, foi detetado um foco de infeção pelo novo coronavírus num lar de Reguengos de Monsaraz, que agora afeta 17 funcionários e 46 utentes.
Como medida de precaução, a Câmara Municipal decidiu encerrar várias instituições públicas.
“Está encerrada a escola secundária – não é uma medida muito significativa em termos de impacto na escola, porque são só três dias até ao final do ano letivo e as matérias das aulas presenciais estão recuperadas –, também está encerrado o ensino pré-escolar, as creches, as atividades de apoio à família e também ponderámos e decidimos agora os serviços presenciais do município e juntas de freguesia encerrarem por precaução nos próximos 15 dias”, avança o autarca.
Dentro da comunidade, fora do lar, foram identificados até agora apenas três casos de Covid-19.
“É uma evolução ao minuto”, realça José Calixto.
No município estão, desde domingo, seis militares do Exército para apoiar o lar de idosos.
Segundo a Renascença apurou, a equipa é composta por um médico, um enfermeiro, um socorrista e três militares para apoio, provenientes do Centro de Saúde Militar de Évora e do Regimento de Cavalaria n.º 3.
Este pedido – para apoio logístico, de saúde e avaliação de processo de desinfeção das instalações do lar – foi solicitado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.