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O coordenador da "task force" promete que o processo de vacinação vai voltar a acelerar na próxima semana para dar "última pancada no vírus".
"Para a semana vamos tentar fazer [vacinar] outra vez mais de 100 mil pessoas por dia, todos os dias, porque já há mais vacinas, fruto das negociações que o Ministério da Saúde fez", disse Gouveia e Melo, durante uma visita ao centro de vacinação de Évora, explicando que, em breve, Portugal vai receber novos reforços da vacina da Johnson, da Pfizer e da Moderna.
"Vamos receber um reforço de 286 mil [doses de vacina] já na segunda-feira, depois na outra segunda-feira mais 300 mil e está-se a negociar outro reforço da Moderna", especificou.
Durante esta visita, Gouveia e Melo fez um balanço da forma como o processo de vacinação decorre, considerando que no geral está a "correr muito bem".
"Há um mês e meio atrás vacinávamos 60, 70 mil pessoas por dia e achávamos que era uma coisa fantástica. Houve um dia que fomos à 156 mil pessoas e agora estamos nas 100, 90 mil pessoas por dia e achamos que estamos a vacinar pouco. 90 mil pessoas por dia são dois estádios de futebol cheios organizados para o processo de vacinação todos os dias", argumentou.
O responsável por este grupo de trabalho voltou ainda a apelar à vacinação de todos os que são elegíveis para receber a vacina. "Estamos todos a fazer um esforço para dar a última pancada a este vírus, eu preciso é da ajuda de todos portugueses para darmos todos em conjunto a última pancada a este vírus", reforçou.
Nestas declarações aos jornalistas em Évora, Gouveia e Melo falou ainda sobre a eventual administração de uma terceira dose da vacina, considerando que neste momento ainda não há evidência científica que justifique essa decisão.
Gouveia e Melo voltou a apelar à vacinação dos jovens de 16 e 17 anos. Já sobre a vacinação de crianças entre os 12 e os 15 anos Gouvei e Melo disse estarem "a dar tempo para que os profissionais de saúde cheguem a um consenso. Não é necessário muitas vezes tomar decisões antes do tempo antes de serem tomadas", referiu, advertindo no entanto que "o tempo está a esgotar-se".