O Ministério Público determinou esta quarta-feira a abertura de um inquérito às circunstâncias da morte do recém-nascido da grávida que foi transferida do Hospital de Faro, no Algarve, para o hospital Amadora-Sintra, na Grande Lisboa.
“O Ministério Público da comarca de Lisboa Oeste determinou a abertura de inquérito”, respondeu à agência Lusa a Procuradoria-geral da República (PGR).
A resposta da PGR chegou horas depois de os dois hospitais envolvidos neste caso terem anunciado a abertura de inquéritos à morte do bebé prematuro.
Em reação à notícia avançada hoje pelo jornal "Correio da Manhã", o Ministério da Saúde veio garantir que foram seguidos "os procedimentos adequados" neste caso, que remonta à passada sexta-feira.
De acordo com o jornal, nesse dia os médicos do hospital de Faro consideraram que era necessário provocar o parto à mãe de 23 anos, o que acabou por acontecer no dia seguinte, a quase 300 quilómetros de distância. No entanto, o bebé morreu minutos depois de nascer.
A administração do Hospital de Faro já referiu, em comunicado, que a transferência da grávida – às 32 semanas de gestação – para o Hospital Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) foi realizada de acordo com o "protocolo definido para situações semelhantes".