António Costa não poupa nas críticas à coligação Portugal à Frente na carta que enviou, na sexta-feira, a Passos Coelho com as condições do PS para um eventual entendimento político com os partidos de direita.

No documento, a que o “Público” teve acesso, o líder socialista diz que o primeiro-ministro se apresentou nas negociações “displicente” e “sem propostas”.

O secretário-geral do PS acusa ainda coligação de falta de transparência e de ocultar informação durante as conversações.

Apesar do tom nada amigável, António Costa não fecha totalmente a porta ao diálogo com o PSD e com o CDS: das 14 páginas da missiva, oito correspondem a pontos considerados essenciais pelo PS.

Entre outras propostas, os socialistas querem acabar com os cortes extraordinários de salários do Estado até 2017, a redução do IVA da restauração para 13% e reestruturar os escalões do IRS.