A Coreia do Sul confirmou, esta segunda-feira, o primeiro caso de uma nova forma de pneumonia viral, que já causou três vítimas mortais a China.
A paciente infetada é uma mulher chinesa de 35 anos que terá sido intercetada à entrada do país, com sintomas como febre alta.
"A paciente confirmada foi identificada na fase de quarentena e não há perigo de exposição da comunidade. Aqueles que entraram em contato, incluindo passageiros e tripulação de aeronaves, estão atualmente sob vigilância", adiantou fonte do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Coreia do Sul, citada pela agência Reuters.
As autoridades de saúde da China confirmam mais de 200 pessoas infetadas com o novo coronavírus que eclodiu na cidade chinesa de Wuhan, incluindo duas na Tailândia e uma no Japão.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Coreia do Sul elevou o nível de alerta de infecção de "atenção" para "cautela", na sequência do primeiro caso confirmado do vírus.
Os coronavírus são uma grande família de vírus, e podem causar infeções que vão da gripe comum à SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
A Organização Mundial de Saúde quer hospitais preparados para nova estirpe de coronavírus oriunda da China.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde garantiu que o surto de pneumonia viral na China já estaria contido, indicando que uma eventual propagação "não é uma hipótese neste momento a ser equacionada".
"Não temos que estar alarmados, é preciso é estarmos atentos", afirmou, na passada quarta-feira, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhando que o coronavírus detetado na China não será transmissível de pessoa a pessoa.
Segundo Graça Freitas, a transmissão entre pessoas apresenta uma "fraquíssima possibilidade", sendo que um dos indicadores que deixa as autoridades tranquilas é o facto de os profissionais de saúde que trataram os doentes na China não terem adoecido.