Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica no mundo
01-10-2013 - 13:47
O primeiro dos Objectivos do Milénio estabelecidos pelas Nações Unidas é erradicar a pobreza extrema e a fome. O mundo comprometeu-se a reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome no mundo.
Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica no mundo, revela a ONU, que reconhece uma melhoria nos últimos anos, mas pede esforços adicionais e imediatos para se alcançar o primeiro objectivo de Desenvolvimento do Milénio.
Num relatório divulgado esta terça-feira, a ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012).
A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crónica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e activa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões a viver em países desenvolvidos.
No relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", três agências das Nações Unidas - o Programa Alimentar Mundial (PAM), a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) - alertam para a necessidade de mais esforços para se alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Segundo o objectivo número um, que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome no mundo.
"A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os responsáveis das três agências responsáveis pelo relatório, acrescentando: "Estes sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome".
O número total de pessoas com fome crónica caiu 17% desde 1990-92. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objectivos, definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "requererá esforços adicionais consideráveis e imediatos", escrevem os autores do documento.
Na introdução ao relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (IFAD) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a região com a mais alta prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) a passar fome.
A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos.
No Sudeste Asiático, a região com melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.
Num relatório divulgado esta terça-feira, a ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012).
A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crónica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e activa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões a viver em países desenvolvidos.
No relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", três agências das Nações Unidas - o Programa Alimentar Mundial (PAM), a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) - alertam para a necessidade de mais esforços para se alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Segundo o objectivo número um, que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome no mundo.
"A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os responsáveis das três agências responsáveis pelo relatório, acrescentando: "Estes sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome".
O número total de pessoas com fome crónica caiu 17% desde 1990-92. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objectivos, definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "requererá esforços adicionais consideráveis e imediatos", escrevem os autores do documento.
Na introdução ao relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (IFAD) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a região com a mais alta prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) a passar fome.
A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos.
No Sudeste Asiático, a região com melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.