O vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, fica em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel, foi esta sexta-feira anunciado.
O empresário português Paulo Malafaia também fica a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.
Outro dos arguidos na Operação Babel, o empresário israelita Elad Drod, tem que pagar uma caução de um milhão de euros e entregar o passaporte para ficar em liberdade.
O advogado João Lopes ficará em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.
Em causa na Operação Babel estão alegados crimes de corrupção em projetos imobiliários.
Quanto aos dois detidos ligados à câmara do Porto na Operação Babel saíram em liberdade do Tribunal de Instrução Criminal (TIC), adiantou esta sexta-feira à tarde o advogado de um deles.
Segundo Paulo Fraga, o funcionário do Julgado de Paz Ricardo Magalhães, seu cliente, sai em liberdade mas viu-lhe ser aplicadas como medidas de coação 20 mil euros de caução, apresentações diárias junto de autoridade judicial e suspensão de funções.
O outro detido, um ex-funcionário do Urbanismo da autarquia do Porto, saiu também em liberdade do TIC, tendo-lhe sido igualmente aplicada como medida de coação a suspensão do exercício de funções.
Os dois estão indiciados pela prática de crimes de abuso de poder e de corrupção passiva, no âmbito de um dos três inquéritos ao abrigo da Operação Babel.