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Portugal regista esta quinta-feira mais 225 mortes por Covid-19 e 7.914 novos casos, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). As novas infeções caem para metade no espaço de uma semana.
Em comparação ao balanço do dia de ontem, há menos óbitos e infeções no total do país.
O número de pessoas internadas em enfermaria e cuidados intensivos diminuiu nas últimas 24 horas. No total, há 6.496 doentes internados nos hospitais portugueses com o novo coronavírus, uma descida de 188 em relação ao dia de ontem.
Em unidades de cuidados intensivos há uma descida de 14 internamentos, para um total de 863 pacientes.
O número de casos ativos da doença continua a descer. Há menos três mil casos em relação a quarta-feira, num total de 161 mil.
Recuperaram do novo coronavírus 10.760 pessoas em relação a ontem e há menos cerca de cinco mil contactos de vigilância: são agora 204 mil.
Desde a chegada da pandemia, no início da março do ano passado, Portugal tem confirmados 13.482 mortes e 748.858 casos de Covid-19.
Numa análise por regiões, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a zona mais afetada, mas destaque também para um novo máximo diário de casos verificado na Madeira.
LVT contabiliza esta quinta-feira mais 119 mortes e quase quatro mil novos casos e a Madeira mais duas mortes e 264 novas infeções.
Seguem-se o Norte, com 41 óbitos e 1.788 infeções, e o Centro, com 38 mortes e 1.118 novos casos de coronavírus.
O Alentejo regista 20 mortes e 343 casos, o Algarve quatro óbitos e 387 infeções e os Açores uma morte e 21 casos.
Os dados são conhecidos no dia em que um estudo da Cotec e da Nova indica que o pico da terceira vaga foi atingido a 28 de janeiro.
“A partir de agora a nossa expectativa é que continue a descer progressivamente. Acreditamos que algures na próxima semana, a 7 de fevereiro, já só teremos uma prevalência de 160 mil casos [ativos]", diz à Renascença Pedro Simões Coelho, presidente do conselho científico da Nova Information Management School e coordenador científico do projeto.
Por seu lado, a diretora-geral da Saúde apelou à confiança dos portugueses nas instituições e no planeamento. Graça Freitas admite que podem existir lapsos e falhas no processo de vacinação, contudo, quis deixar esta mensagem numa altura em que há mudança de caras na liderança do grupo de trabalho para a vacinação contra a Covid-19.
“Todos vão ser vacinados. Não podemos é todos ser vacinados no mesmo dia”, garantiu no arranque do rastreio da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Alcochete.
De um modo geral, a vacinação contra a Covid-19 “está a correr bem” e 360 mil pessoas já foram inoculadas. “À medida que elas [vacinas] chegam vão sendo ecoadas no prazo de uma semana.”
Evolução da Covid-19 em Portugal