Uma vez que a UGT abdicou das iniciativas de rua, as forças de segurança prepararam este 1º de Maio apenas com a CGTP, que, mesmo num formato diferente, tem ainda assim ações marcadas para 22 localidades do continente e Madeira. Dezanove em áreas da PSP, e apenas três na área da GNR: Sines, Mangualde e Seia.
A esmagadora maioria das iniciativas são simbólicas, apenas com alguns delegados, mas na Avenida dos Aliados, no Porto, e sobretudo na Alameda Infante D. Henrique, em Lisboa, terão uma expressão mais significativa.
Nestas cidades, está prevista por exemplo a utilização de autocarros e viaturas particulares para transportar delegados sindicais, já devidamente autorizados a cruzar os limites de vários concelhos.
É o caso de Lisboa, que vai receber alguns autocarros vindos do distrito de Setúbal, e de vários concelhos da área metropolitana - tanto da margem Norte, como da margem sul do Tejo.
Às muitas barreiras e operações Stop que vão encontrar pelo caminho, terão que comprovar por um lado o destino, e por outro mostrar que a lotação das viaturas não excede os limites permitidos nestes dias de exceção.
Em qualquer um dos locais, mas em especial na Alameda em Lisboa, será a CGTP a delimitar os espaços de segurança entre pessoas, com fitas e bandeiras, cabendo à polícia garantir que tudo decorre como combinado, e isso inclui não deixar que outras pessoas se juntem a estas ações de rua.
Curiosos ou verdadeiros interessados em juntarem-se às comemorações, desde que não sinalizados pela CGTP, serão convidados a regressar às respetivas residências.