Pelo menos 34 pessoas morreram e 17 continuam desaparecidas, na sequência da erupção do Semeru, o maior vulcão da ilha de Java, indicou esta terça-feira um novo balanço das autoridades indonésias.
O número de mortos subiu de 22 para 34, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o porta-voz da Agência Nacional de Desastres da Indonésia, Abdul Muhari.
De acordo com um balanço anterior do organismo, pelo menos 51 pessoas ficaram feridas com queimaduras, incluindo 35 em estado grave.
Cerca de 5.200 pessoas foram afetadas pela erupção do Semeru, tendo mais de 1.700 sido retiradas para os 19 centros de acolhimento criados, enquanto cerca de três mil casas e 38 escolas, num raio de cinco quilómetros da cratera, ficaram danificadas, além de uma ponte que liga duas das principais cidades daquela região, adiantou.
A erupção do vulcão Semeru, no distrito de Lumajang, na província de Java Oriental, ocorreu no sábado, cerca das 15h00 (08h00 em Lisboa), e causou uma enorme uma coluna de cinzas que atingiu os 12 mil metros.
O vulcão está em atividade intermitente, com várias erupções todos os dias desde o fim de semana.
As fortes chuvas e a atividade do vulcão estão a dificultar o trabalho das equipas de resgate que procuram sobreviventes nas 11 povoações da região.
A Indonésia situa-se no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, onde o encontro de placas continentais causa uma elevada atividade sísmica. O arquipélago do Sudeste Asiático tem quase 130 vulcões ativos.
No final de 2018, a erupção de um vulcão entre as ilhas de Java e Samatra provocou um deslizamento de terra subaquática e um tsunami, matando cerca de 400 pessoas.