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Ao contrário do que acontece em Portugal continental, a Madeira já começou a vacinar os polícias e os bombeiros contra a Covid-19. Um quinto dos elementos das forças de segurança receberam esta semana a primeira dose, e o mesmo vai acontecer até domingo a metade dos bombeiros daquele arquipélago.
O processo a cargo da Direção Regional de Saúde tem para já três etapas. Começou a 19 de janeiro, com a vacinação dos primeiros 100 bombeiros e elementos da Cruz Vermelha.
Prosseguiu três dias depois com a vacinação de 24 bombeiros de Porto Santo. Já esta semana, na quarta-feira, foram vacinadas mais 400 pessoas, desta vez, incluindo também as forças de segurança.
A vacinação decorreu na sede do Serviço Regional de Proteção Civil, e por lá passaram ao longo do dia 128 elementos da PSP, 37 militares da GNR, sete elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e mais de 200 elementos dos bombeiros, Cruz Vermelha, Proteção Civil regional e SANAS - a Associação Madeirense para o Socorro no Mar.
Para estes 400 operacionais, a toma da segunda dose está já marcada para 24 de fevereiro.
O restante calendário está dependente da disponibilidade de vacinas naquela região autónoma, mas é certo que, até domingo, pelo menos metade dos 850 bombeiros da Madeira já tenham tomado a primeira dose.
Já as forças de segurança irão responder à medida que sejam convocadas, cumprindo o plano interno de prioridades que cada uma definiu.
A título de exemplo, a lista da PSP inclui 90% dos 750 elementos que tem no arquipélago, e foi construída de acordo com critérios operacionais, privilegiando os elementos que, pelas suas funções, têm mais contacto com as populações.
No continente ainda não se passa nada
No continente, pelo contrário, o processo de vacinação destas entidades ainda não começou, nem tem ainda uma data para começar.
As forças de segurança, bem como as de proteção e socorro, estão incluídas na primeira fase de vacinação, mas continuam à espera de serem chamadas.
Todas as instituições já entregaram à Direção-geral da Saúde (DGS) o número total de pessoas que querem ser vacinadas, e o respetivo plano de prioridades por funções desempenhadas, idades, e fatores de risco.
Até ao momento, a exceção são os 240 profissionais de saúde da GNR vacinados, em meados de janeiro, e alguns bombeiros voluntários nos distritos de Setúbal e Coimbra a quem foram ministradas doses que sobraram de lares de idosos.