O principal advogado de Donald Trump no caso sobre a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016, John Dowd, apresentou esta quinta-feira a sua demissão, por Trump não respeitar os seus conselhos.
A informação está a ser avançada pela edição digital do "The New York Times", que cita duas fontes próximas do advogado. O mesmo jornal diz que o principal motivo da sua demissão foi a insistência do Presidente dos Estados Unidos para não respeitar os seus conselhos.
O mesmo jornal já tinha apontado, há alguns meses, como provável a dispensa de Dowd principalmente depois de o Presidente ter decidido reunir-se com Muelle e o gabinete da investigação especial no âmbito da investigação que procura apurar se a campanha de Trump foi influenciada pelo Kremlin.
"Adoro o Presidente e desejo-lhe tudo de bom", foi a única declaração que Dowd fez aos jornalistas, quando questionado sobre as razões que levaram a esta demissão.
Outro membro da equipa legal de Donald Trump, Jay Sekulow, disse, num comunicado à imprensa, que Dowd foi "um membro valioso da nossa equipa legal", mas que agora continuarão "a representar o Presidente" sem ele.